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Davi Rafael, 34 anos, vigia da Vallourec
Você mora no bairro?
“Não, na verdade eu moro no Palmeiras, bairro vizinho.”
Trabalhando aqui, você sente mal odor?
“Olha, ultimamente não. Acho que é porque é um pouco afastado ne? Mas quando você beira aqui o passeio né, costuma sim sentir. Agora o que eu tenho notado muito é mosquito, essas coisas. É bem, bem (…). Mais inseto. Quanto ao odor eu não tenho notado muito não, aqui na guarita.”
Aqui na Vallourec também inunda, na ocasião das chuvas?
“Sim, essa avenida mesmo aqui, quando tem uma chuva bem forte mesmo isso aqui costuma instalar o caos aqui.”
Você sabe se a Vallourec fez alguma reforma de aprofundar o córrego?
“Na verdade foi feita uma reforma, eu não me lembro aonde foi no rio, eu sei que eles alargaram e fizeram uma obra porque lá na ponte, ali próximo a Tereza Cristina, costumava a agua passar por cima dessa ponte, entende? Então depois dessa obra, eu até trabalhei nesse setor lá ano passado, não houve essa enchente ne, que costumava alagar até a guarita mesmo, tudo. Então, não teve esse nível de água entende? Logico que ele, acima do nível mesmo, mas não chega a sobrepor a ponte.”
“Não, aqui (…). Alaga por conta do bueiro ne? O bueiro, a água passando pela tubulação costuma arrebentar os bueiros, então, acaba que (…). Já houve enchente assim, há anos aqui, mas desde que eu cheguei aqui não houve esse tipo de enchente, é só na rua mesmo. Enche bem na rua. Mas já houve casos disso aqui alagar, isso é história que o pessoal conta aqui que rolou ne? Mas chegou a alagar lá dentro, mas eu não cheguei a presenciar esse fato aqui não.”
A população taca muito entulho?
“Como vigilância a gente nunca presenciou isso não, pelo menos na área que eu trabalhei já aqui dentro, não houve esse tipo de denúncia assim não. Em relação à aqui dentro.”
E você já teve algum tipo de problema com invasões?
“Não, pra ter contato com o rio não. Mas já houve invasões, gente que cometeu algum crime aí na rua e entra, ai a gente tem que atuar. Mas assim, por causa do rio não.”
E a população vem visitar o córrego?
“Não porque, aqui é restrito. Totalmente restrito. E abre isso só pra pessoas que vem visitar, mas são visitas relacionadas ao trabalho, visitas técnicas. E nessa parte é muito restrito no que diz respeito a isso.”
Você acha que seria possível a gente visitar o local?
“Você fala internamente? Olha, internamente eu acho um pouco (…). Fica meio superficial pra eu te falar. Porque, aqui é proibido qualquer acionamento de câmeras, fotos e alguma coisa parecida. Posso te indicar ir até a portaria dois, na Tereza Cristina. Você vai pegar o viaduto, como não tem acesso na alça para pedestre ne, você vai continuar por cima do viaduto, próximo ali ao Santa Rita, sabe o Hospital Santa Rita? Qualquer uma que você descer ali a direita saindo Tereza Cristina, do outro lado é essa portaria, portaria dois. Lá eles tratam desse tipo de assunto, eu nem vou tentar pelo telefone porque infelizmente eles não vão autorizar. Você teria que ir no local, explicando e tal, mostrando documentação a respeito ne? Pra ver o que pode ser feito, e mesmo assim não te garanto não. Mas quanto a área externa sem problemas, só interna que o pessoal restringe muito.”
“Na ponte mesmo, desse lugar que eu te falei, da portaria dois, ela dá acesso a esse mesmo rio. Então você chegando por exemplo de cima dessa ponte, você consegue tirar uma foto do rio. Entendeu? La você tem uma visibilidade maior desse rio.”
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