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Há cinco anos, Sr. Francisco adquiriu o Lava Jato Severo na rua Maurílio Gomes da Silveira. Morador do bairro Caiçara, ele disse que desde que começou a trabalhar na região, que fica bem ao lado córrego, o fedor insuportável sempre esteve presente. Segundo Francisco, quase nunca viu ninguém limpando as águas, raramente aparece alguém limpando superficialmente a margem. Perguntei lhe em como o córrego interfere no seu dia a dia além do mau odor, ao me responder disse que tem muito rato no local: “Vira e mexe aparece um cachorro com um rato morto na boca. Custamos a dar jeito nesses ratos!”. Sr. Francisco também me disse que a poluição em grande parte é realizada pelos próprios moradores, mas que também há uma fábrica de tintura, que ele não soube me responder a sua localização, que muitas vezes despeja algumas substâncias na água desse córrego: “Tem dia que essa água aí fica pretinha!”. Perguntei também se a prefeitura já tinha feito alguma coisa no local e ele me respondeu: “Teve uma época que a prefeitura só “roçou”lá embaixo uma vez só.”

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