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Ao andar pela avenida Olinto Meireles encontrei a Ângela que estava distribuindo panfletos de um candidato à prefeitura de Belo Horizonte na Praça José de Almeida Neto. Ao me abordar para me apresentar o tal candidato , começamos a conversar e descobri que ela mora na região desde criança. Resolvi então lhe perguntar sobre a região, sobre o córrego e sobre as ações daquele lugar. Antes de qualquer outra coisa ela já enfatizou da poluição do córrego e do fedor que esse exala. Ela falou muito bem da área, dizendo que gosta muito do seu bairro, mas que uma das coisas que mereciam ser olhadas com mais cuidado seria, na sua opinião, a água do córrego. Quando lhe perguntei se alguém já havia pedido alguma forma de revitalização ou de limpeza desse ela me disse: “Pedir a gente já pediu muitas vezes, mas nada foi feito até hoje ne?!”. Ângela também destacou a grande quantidade de animais mortos como ratos e a forte presença de pernilongos nas proximidades do córrego. Antes que nossa conversa fosse interrompida pelo seu coordenador de campanha ela falou que não podia deixar de comentar sobre as inundações: “Essa avenida aqui, onde estamos, inunda direto quando chove. A culpa não é do córrego, é da avenida mesmo.’

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