Description
Encontrei com Maria Clara e Lucas quando estava indo em direção ao Rio Sabará, num local mais afastado da Lagoa da Reta. Eles estavam praticando slackline no espaço arborizado encontrado nas margens do rio. Lucas afirmou que, desde que nasceu, o rio sempre foi poluído, com muito lixo e sujeira acumulados. Eles contaram que utilizam o local para a prática do esporte apenas porque é uma das únicas opções, devido à presença de árvores, já que a área ao redor do rio é bem desagradável e mal cuidada. Maria Clara e Lucas também contaram a respeito da Lagoa da Reta. De acordo com eles, o plano de melhoras para o local proposto pela Prefeitura não saiu do papel. Eles relataram que as obras ficaram inacabadas, citando como exemplos a academia ao ar livre, que, apesar de implementada, encontra-se em más condições devido a atos de vandalismo, e um canteiro paisagístico que, de acordo com eles, custou cerca de 140 mil e atualmente está abandonado. No entanto, eles contam que outras obras previstas não foram implantadas, como é o caso do “pedalinho” que seria implementado na lagoa. No local da entrevista, Maria Clara apontou para uma ponte próxima, que conecta os dois lados do rio, afirmando que há um morador de rua que vive sob ela. Ao questioná-los sobre enchentes e inundações, eles contaram que há muitos anos o rio não chega a inundar, e apenas enche em períodos de chuvas intensas. No entanto, eles ressaltaram a ocorrência de um alagamento em janeiro deste ano, numa área mais afastada do rio.
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