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Ao sair do entorno da Lagoa da Reta, atravessei a avenida asfaltada recentemente e desci um lance de escadas até uma rua num nível mais baixo, também com asfalto recente. Lá encontrei um morador, em pé ao lado do portão de sua casa, e resolvi conversar com ele. Ele apresentou um ponto de vista muito crítico sobre a lagoa, afirmando que o local apresenta muito barulho e é muito inseguro, pois ele inclusive já ouviu tiros e descobriu no dia seguinte que um homem havia sido morto nas proximidades da lagoa. Sobre enchentes e inundações, ele relatou que há muito tempo a lagoa não transborda, mas, antigamente, quando as ruas eram de terra e não havia asfaltamento, ocorriam pequenos alagamentos próximos à sua casa. O morador também citou o descaso da Prefeitura com o local, destacando a periculosidade e a ausência de segurança nas proximidades da lagoa, onde ele afirma ser um ponto de uso de drogas, além da precariedade das obras. Ele relatou também que o Rio Sabará já chegou a inundar e a que água já chegou em frente à sua residência, apontando o local. Ele apontou as obras realizadas em frente à sua casa, como o asfaltamento da rua e a instalação de “bocas de lobo” para o escoamento da água. Para o morador, a Prefeitura deveria realizar uma “limpeza geral” no local, buscando também afundar mais a lagoa.

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