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Eu estava caminhando ao redor da lagoa da Reta quando encontrei Paula, que passava pela rua Dom Silvério, em frente à lagoa. Paula se mostrou muito simpática e receptiva, se dispondo a conversar comigo. Ela contou que mora em frente à lagoa, apontando sua casa para mim, que fica localizada na mesma rua em que estávamos conversando. Ao ser questionada sobre a ocorrência de inundações e enchentes provocadas pela lagoa, Paula afirmou que nunca as presenciou, pois mora no local há pouco tempo e, nesse período, ainda não ocorreram chuvas muito intensas na região. Paula contou que costuma pescar na lagoa, sendo essa uma de suas formas de lazer. Ela geralmente coloca um banco em frente à lagoa, mas afirmou que nunca chegou a pescar um peixe. No entanto, diferentemente dela, seus filhos, que também têm o hábito de pescar na lagoa, já chegaram a pegar 10 peixes em um único dia. Empolgada, ela me mostrou uma foto do maior peixe já pescado por eles no local. No entanto, Paula também alertou para a sujeira e acumulação de lixo na orla da lagoa. Segundo ela, a água é limpa, mas as margens são muito sujas. Resolvi comentar sobre os animais que ficam na lagoa e em seu entorno, como patos, gansos e alguns cavalos, e Paula contou que eles pertencem à vizinhança, ficando livres no local. Para ela, é necessário um maior investimento da Prefeitura, visando limpar a área e, portanto, melhorar a região da lagoa.

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